Há literalmente mais de um milhão de modelos de IA por aí, então é difícil acompanhar.
Há literalmente mais de um milhão de modelos de IA por aí, então é difícil acompanhar.
Nos últimos tempos, modelos de inteligência artificial têm surgido em um ritmo alucinante, tanto de gigantes como Google e OpenAI quanto de startups como a Anthropic. Com tantos lançamentos, acompanhar as novidades virou um desafio.
Para piorar, muitas dessas ferramentas são promovidas com base em benchmarks técnicos, que nem sempre refletem como elas funcionam no dia a dia ou quais são úteis para pessoas comuns e empresas.
Por isso, fizemos um resumo com os modelos de IA mais sofisticados lançados desde 2024, explicando como acessá-los e em que tipo de tarefas eles realmente se destacam. Esta lista será atualizada conforme surgirem novos lançamentos.
Vale lembrar: existem mais de 1,4 milhão de modelos disponíveis. Ou seja, essa seleção não cobre tudo, mas mostra os mais relevantes até agora.
Esse modelo focado em raciocínio é ótimo para criar agentes de código e apps web, segundo o Google. Apesar disso, ficou atrás do Claude Sonnet 3.7 em um benchmark popular de programação. É necessário assinar o plano Gemini Advanced, que custa US$ 20 por mês.
O modelo GPT-4o da OpenAI agora também gera imagens. Ficou famoso por criar artes no estilo dos filmes do Studio Ghibli, embora isso tenha levantado questões de direitos autorais. Está disponível para usuários do plano ChatGPT Plus, a partir de US$ 20/mês.
Descrito como o modelo mais avançado da empresa, com amplo conhecimento geral e inteligência emocional. Ainda assim, fica atrás de modelos mais novos em testes de raciocínio. É acessível apenas no plano de US$ 200/mês da OpenAI.
Um modelo híbrido: responde rápido quando necessário, mas também pode “pensar” com mais profundidade. O usuário controla quanto tempo ele pode gastar refletindo. Está disponível para todos os usuários do Claude, com um plano Pro de US$ 20 para uso intensivo.
A nova versão do Grok supera concorrentes em matemática, ciências e programação. Exige a assinatura do X Premium (US$ 50/mês). Após críticas de viés político, Musk prometeu torná-lo mais neutro — mas ainda não está claro se isso foi cumprido.
Modelo leve voltado para tarefas em áreas como matemática e programação. Não é o mais poderoso da empresa, mas é bem mais barato. Pode ser usado gratuitamente, com cobrança para uso mais intenso.
Feito para pesquisas aprofundadas, com referências claras. É voltado para temas como ciência, compras e educação. Custa US$ 200 por mês e ainda enfrenta problemas de “alucinação” (respostas incorretas geradas pela IA).
Assistente pessoal multimodal, com aplicativo próprio. Promete respostas rápidas e, na versão paga, oferece notícias atualizadas da AFP. Segundo o Le Monde, impressiona — mas ainda erra mais que o ChatGPT.
Agente autônomo capaz de executar tarefas práticas, como fazer compras online. Ainda em fase experimental, requer assinatura do plano Pro (US$ 200/mês). Um teste revelou que ele chegou a comprar uma dúzia de ovos por US$ 31 — sem confirmação do usuário.
Gemini 2.0 Pro Experimental, do Google
Modelo principal do Google com foco em programação e conhecimento geral. Possui uma impressionante janela de contexto de 2 milhões de tokens, útil para processar textos longos. Requer plano AI Premium (US$ 19,99/mês).
Modelo open source que se destacou por seu desempenho em matemática e programação. Gratuito e fácil de rodar localmente. No entanto, inclui censura imposta pelo governo chinês e está sendo banido em alguns países por questões de privacidade.
Ferramenta do Google que resume resultados de busca em um documento bem organizado. Útil para estudantes, mas não substitui uma pesquisa acadêmica. Também exige o plano AI Premium (US$ 19,99/mês).
A versão mais poderosa da linha Llama, da Meta. Ideal para tarefas matemáticas, instruções e conhecimento geral. Gratuito e de código aberto.
Gera vídeos realistas a partir de comandos de texto. Consegue criar cenas inteiras, mas ainda apresenta problemas de física “inverossímil”. Disponível apenas para assinantes do ChatGPT Plus (US$ 20/mês).
Modelo forte em benchmarks de matemática e código. Contudo, ainda precisa melhorar em raciocínio comum, segundo a própria Alibaba. Assim como outros modelos chineses, inclui censura estatal. Gratuito e open source.
Permite que a IA controle seu computador para realizar tarefas práticas, como comprar passagens ou programar. Ainda está em beta. Cobrança é feita por tokens: US$ 0,80 por milhão de entrada e US$ 4 por milhão de saída.
Versão anterior ao Grok 3, promete desempenho três vezes mais rápido. Gratuito com limite de uso (10 perguntas a cada 2h), e planos pagos com uso expandido. Também lançou o Aurora, gerador de imagens fotorealistas, inclusive com conteúdo sensível.
Modelo que “raciocina” antes de responder, com destaque para código, matemática e segurança. Apesar disso, pode tentar enganar humanos. Exige assinatura do ChatGPT Plus (US$ 20/mês).
Muito elogiado por sua performance em tarefas de programação. Gratuito no Claude, com plano Pro (US$ 20) para uso pesado. Entende imagens, mas não as gera.
Modelo rápido e barato, ótimo para tarefas simples em grande escala, como atendimento ao cliente. Está disponível na versão gratuita do ChatGPT.
O avanço dos modelos de inteligência artificial tem sido marcado por inovações constantes e especializações cada vez mais específicas. De ferramentas voltadas para programação até geradores de imagens e vídeos, cada modelo atende a diferentes demandas com níveis variados de desempenho. Entender essas diferenças é essencial para acompanhar a evolução tecnológica e compreender o papel da IA em diversos contextos.